Quando a noite me surpreende cruzando na Villa Ansina Da ventana sem cortina, recende o cheiro da farra E uma inquietude me agarra entre fumaça e neblina E uma inquietude me agarra entre fumaça e neblina Sujeito minha Douradilha, troco meu pala de braço Me apeio ao som de um gaitaço na encruzilhada da vila E o mulherio se perfila na sala campeando espaço E o mulherio se perfila na sala campeando espaço A cordeona três ilheira', por gaviona, corcoveia Num ranchito de fronteira quinchado de Lua cheia Alço liso e fundo branco pra clarear o pensamento E o baile acende no tranco de um chamarrão pacholento E o baile acende no tranco de um chamarrão pacholento A noite se para pouca depois que armo o mundéu Brilha um pedaço de céu no olhar de cada morocha Que bailam de rédea frouxa no aperto desse escarcéu Que bailam de rédea frouxa no aperto desse escarcéu Hace tiempos, Villa Ansina, que tu me corta o caminho Pra quem vagueia sozinho, é o templo da perdição Onde deixo o coração enredado num carinho Onde deixo o coração enredado num carinho A cordeona três ilheira', por gaviona, corcoveia Num ranchito de fronteira quinchado de Lua cheia Alço liso e fundo branco pra clarear o pensamento E o baile acende no tranco de um chamarrão pacholento E o baile acende no tranco de um chamarrão pacholento