Eu preciso das visagens que rondam os payadores prá reencontrar os valores que aninham nos parronais onde rebolcam baguais e nascem jujos de flores É a mesma estrada que apeio prá definir inconstâncias pois o picumã da estância ficou preso aos meus cabelos talvez a bruxa da alma tenha um semblante moreno A estrada longa é protesto prá investida dos tropeiros os habitantes do arreio rastreadores do universo vivendo tento por tento entre o chão e o céu aberto Por tudo é que preciso me abrigar no céu dos pastos ter navegações de bastos na sinfonia do tempo prá repousar meus lamentos nas vibrações do que faço