Amanheço galponeando Garroteando alguma pena Porque sei que nesta pampa Ainda tem muito pavena Enquanto a cambona aquenta Passo um fio na minha chilena É balda antiga que eu tenho e que agarrei já taludo De medir força de mano com velhaco e cogotudo Pois é diversão mais linda que Deus fez pra um crinudo Pois é diversão mais linda que Deus fez pra um crinudo Se sai cuspindo nos pulso', fazendo aquele alvoroto Atiro o caixão pra trás, grudo-lhe o mango no potro E como quem bate roupa, dou d'um lado e, depois, n'outro E como quem bate roupa, dou d'um lado e, depois, n'outro Me agrada a lida de campo Capação, banho e refugo Lidar com eguada xucra Das que não conhecem jugo Tapar de rodilha o maula Fazer dar volta o sabugo Ou num plano de varzedo por gauchada de moço Sair de enfiada num osco abrindo o peito em retoço Cruzar o rastro e botar o laço no fervido do pescoço Cruzar o rastro e botar o laço no fervido do pescoço Noite escura não me assusta, em qualquer furna, eu me meto Não tenho medo de assombro, nem que seja um esqueleto Já peleei c'o diabo véio' montado num Chibo Preto Já peleei c'o diabo véio' montado num Chibo Preto Um baile em costa de mato La pucha! Como faz bem Se o santo padre soubesse O gosto que isso tem Abandonava a igreja Vinha pra farra também Sou parte deste universo, grama destas pradarias Quando o cambicho empandilha desejos e nostalgias Boto as garras no meu mouro e procuro as alegria' Boto as garras no meu mouro e procuro as alegria' Boto as garras no meu mouro e procuro as alegrias