Vou guardar estes momentos Que há muito tempo procuro No mesmo clarăo maduro Da lua potra sinuela Que repontou uma estrela Pra me guiar no escuro. E a mesma noite que antes Era silęncio e tapera Já floresceu primaveras Pelos campos da morada Pondo rosas coloradas No caminho das esperas. E o rancho se encheu de risos E o vazio virou oposto Para os rigores do agosto Que me mostraram depois Que o mate tomado a dois Sempre tem o melhor gosto. Entăo quando meus olhos Campeiam os dela por perto Revelam o rumo certo Pra um coraçăo sem fronteiras Que as vezes acha porteiras Mesmo estando liberto. Quando chega a madrugada Vestindo rendas e sedas Trazendo das alamedas Um vento feito oferenda Vou me aquecer junto ŕ prenda No calor das labaredas.