Passei um dia pela sombra da aroeira Mas que árvore traiçoeira, veja em que eu fui me meter Fiquei dez dias numa baita comichão Corpo emzambuado desde o imbigo até o dedão Desde esse dia, nunca mais entrei no mato Prefiro carrapato a ter de novo a coçação Desde esse dia, nunca mais entrei no mato Prefiro carrapato a ter de novo a coçação Pois teu amor comicha mais que aroeira Vou fazer uma benzedura pra ele não me comichar Faço uma cruz com três raminhos de alecrim E antes que chegue no tempo, teu amor não coça em mim Coça que coça, coça, coça, comichão Vai coçar pra outras banda e deixa em paz meu coração Coça que coça, coça, coça, comichão Vai coçar pra outras banda e deixa em paz meu coração Nós semos moço, temos a vida pela frente Não faz mal que se a gente perde um pouco a esperar Quando der jeito a gente ajeita um ranchinho E junta o padre com os padrinhos sai da igreja e vai pra lá E eu te coço, e tu me coça, e se coçemu Eu grito: num se assustemo, General Onório Lemu E eu te coço, e tu me coça, e se coçemu Eu grito: num se assustemo, General Onório Lemu