O Rio Brígida Nasce lá no pé da serra Na Fazenda Gameleira De seu Chico Alencar E vai descendo Vai rolando devagar Chega em Novo Exu E com licença eu vou cantar Em Novo Exu Ele chora e sai rezando Vendo gente se matando Briga de irmão com irmão Tem jeito não Que isso é coisa de cacique E vai chegando Em São João do Araripe Ah! Menino Se esse riacho falasse Quanta coisa Que ele tinha pra contar Ah! Quanta festa Quanto samba sem horário Eu e meu pai Januário Nós tocando sem parar São as lembranças Nessas água a rolar Vai cortando Monte Belo, São Raimuindo Tamarina, Barriguda, e Baraúnas E tem passagem Por Granito, que bonito Olha aí Parnamirim Terra Nova e Orocó E desatou No São Francisco esse nó }bis