Ai meu sertão ensolarado O meu lindo eldorado Quanta coisa vem da alma Desse povo catingueiro Dessa gente tão brejeira Burros no caminho da feira Nas estradas do sertão Lembro do riacho doce Que desce dia mais doce Bem lá perto do curral Lembro de Zelito preto De Osvaldo brasileiro Meu amigo Honorato O mascate do cerrado Saudade de Zé violeiro Nas estradas dos tropeiros Um cantador dos errantes Montado nos burros velhos Seu Rufino e dona Laura Coisas por aqui bem raras Tal o céu do chapadão E a poeira nordestina As mulheres tão rendeiras E da pescaria boa As lembranças da chapada