Sou guerrilheiro de sorte Pois não preciso lutar Minhas palavras são de morte Há fogo em meu olhar Por estes campos da vida Batalhas presenciei Vi a massa reunida De meus sentimentos deixei Abandonei minha voz ao vento Embarquei na solidão Entre as forças do tempo Endureci-me na razão Mas retorno agora ás cargas Com armas abandonadas São tristes frases amargas De novo pronunciadas É fome, tristeza e rancor Almas destruídas na podridão De um sistema sem amor Por homens sem coração.