Quando é dia de surungo Que a festa é de abafar Me pilcho bem a preceito E me vou sem hesitar Checo no galpão da estância Pago uns pilas pra entrar Logo vejo o chinaredo Num bonito sarandear Surungo bueno Campeiro bem animado Vamo que Vamo Neste vaneirão largado Me aprochego pro bolicho E peço uma cangibrina Por ali fico entertido Com o sarandeio das chinas Quando sai uma vaneira Me vou balançando a crina De braços com uma pinguancha Que com seu olhar me entima Das coisas lindas que eu gosto É um surungo de galpão Cordeona, cantiga e dança Canha, china e violão Onde mora a alegria E a mais pura tradição É no Rio Grande do Sul Do meu Brasil, o garrão