Luiz de Castro

Dúvida

Luiz de Castro


Tom: Bb

(intro) Em F7M

Em7                         A7
       Apagou-se a luz do quarto
Ebº                G#º    Am7                      Cm6
     E a dúvida então,        pernoitou no pesadelo de nós dois
G7M                         F#m7        B7
      E a madrugada um tormento inevitável
Em7                                     A7
      E no meu sono um cheiro de angústia, solidão
  Am7                         Cm6
Correu nas minhas veias ferindo o coração
          G7M           G#7M       G7M
Em pleno sol a chuva fina persistia
Cm6             G7M         Gb7M           F7M
       Em plena luz a escuridão se refletia
          E7                           Am7
E nas pessoas qualquer tom de alegria me doía
     Ebº                     Em7
Que triste ironia, que agonia

Em7                      A7
      Fim de tarde na cidade
Ebº                G#º    Am7                      Cm6
    E a dúvida então         persistiu pelas calçadas, nos meus passos
G7M                         F#m7       B7
      E a lentidão do pensamento despontava
Em7                                   A7
     Um medo estranho, louco, com mil contradições
  Am7                         Cm6
Correu nas minhas veias ferindo as conclusões
          G7M           G#7M           G7M
Em pleno mar o meu deserto 'inda vingava
Cm6               G7M           Gb7M          F7M
        Em pleno olhar minha cegueira retornava
             E7                              Am7
Mas nem lembrança dos momentos mais bonitos me iludia
Ebº                    Em7 Eb7
Esse era o dia da folia

Dm7                                 Gm7
Passos... são meus passos na entrada do portão
   Dm7                       Cm7          F7
Eu quero a solidão neste momento de tensão
 Bb7M       Am5      D7  F/G
Amor... te a..........mo, amor!
                G7              Cm7            B7M
Mas não existe cura prá esse mal que te tortura
     Bb7M             Bbº
Teu beijo está tão frio
     Cm7              B7M E7M Em7
A verdade afoga um rio

(repete o início)
Apagou-se a luz do quarto
E a dúvida então se dispersou pelas paredes, pelo espaço
De que adianta essa verdade intrometida
Se nos meus sonhos um cheiro de perda, solidão
Correu nas minhas veias matando o coração
Em pleno sol a chuva fria resistia
Em plena luz a escuridão se refletia
E nas pessoas qualquer tom de alegria me doía
Que triste ironia, que agonia

Passos... são meus passos ...
Apagou-se a luz do quarto...