Tom: C Am O pampa americano era de ninguém Dm Um continente à espera de seu senhor F E Quando aportou a nau que vinha do além Dm E Am Trazendo o europeu colonizador Que pra tomar a terra como um tropel D7 Dm Se armou da valentia de seu corcel G C E este cavalo ibérico ao fim se alçou B7 E E o pampa recriou Am Então a seleção se fez natural A7 Dm Sobrevivendo apenas quem se moldou E Ao ambiente agreste que era bagual Dm F E E assim foi que o crioulo se aquerenciou Am E se tornou nativo desse rincão A7 Dm Como um diamante sem a lapidação G C Pro tino do campeiro selecionar B7 E Trabalho secular Dm Cavalo é crioulo porque é o padrão G C "Del gaucho" e dos gaúchos mais atuais F Dm Um sonho que se cria cada vez mais E Am No fundo da invernada do coração Dm No lombo de um gateado me sinto um rei G Am E o mundo todo gira na minha lei Dm Am Pois com o pé no estrivo, a rédea na mão E7 Am A alma sai do chão C Vieram então as marchas pra comprovar G Toda uma resistência que é sem igual Dm G E a exposição do freio pra consagrar Dm G C Um biotipo lindo e mais funcional E o mundo do campeiro testemunhou E7 A7 Dm Um pingo que montado se agigantou G C E além de dar serviço passou a ser B7 E De esporte e de lazer Am Cavalo que anda pronto pra um desafio A7 Dm Que na arrancada junta o zebu gavião E Que num giro de patas faz currupio Dm F E Que na esbarrada espalha a cola no chão Am A história de amor que não tem mais fim A7 Dm É a história do crioulo viva paixão G C Um sonho pela rédea o cavalo enfim E Am Do peão e do patrão! Dm Cavalo é crioulo porque é o padrão G C "Del gaucho" e dos gaúchos mais atuais F Dm Um sonho que se cria cada vez mais E Am No fundo da invernada do coração Dm No lombo de um gateado me sinto um rei G Am E o mundo todo gira na minha lei Dm Am Pois com o pé no estrivo, a rédea na mão E7 Am A alma sai do chão