Chimarreando à porta do galpão Vendo a chuva escorrer pela quincha No peito uma saudade cincha Trazendo a recordação Dos tempos de tropeiro Levando tropa ao saladeiro Dormindo ao redor do fogo de chão Os cascos do gado que cortam o solo Em sua passagem de ida sem volta Marcando profundo o chão Colorado E o velho tropeiro com olhar no horizonte Também em reponte Qual sina de gado Mangueirão de terra a beira da estrada Repouso de tropas durante a jornada De barro vermelho, surgiste na pampa Essência do pago da terra encarnada De barro vermelho, surgiste na pampa És tradição, Mangueira Colorada