Sou coringa nesse jogo, qualquer naipe satisfaz Apaguei de vez o fogo, que me ardia sorrateiro Num instante tão voraz, eu me dei foi por inteiro Sobre espadas afiadas, de repente pinto o sete De mãos cheias, mas atadas nas estradas da loucura Sem um trono, sou valete Cavaleiro de armadura Cada um sabe a sequência, qual a trinca que destranca E qual crime lhe compensa, entre a dor e a alegria De quem teve carta branca, por estranha ironia Uma carta delimita, de Alice toda a sorte Às de ouros em pepitas, a miséria posta à mesa Seu país procura um norte E a rainha, segue ilesa