Minhas águas vão rolando por aí Entre pedras e sertões Minha beira sempre moram as cidades Bosques, tantas plantações Sou um rio que viaja como que Irrigante sedutor Quando vem alguém me bebe com prazer Fico cheio de amor Mas existem outros Que são cara-de-pau Pois me envenenam Aí eu passo mal Mas a natureza Me filtra, me limpa Eu volto a brotar nas grimpas Minhas águas vão rolando por aí Entre pedras e sertões Minha beira sempre moram as cidades Bosques, tantas plantações Sou um rio de viver situações Como ser subterrâneo Posso estar no poço, nas evaporações Ou até mesmo num cano Minha fauna inteira Vive tão feliz Pela cachoeira Eu formo matiz Vou de correnteza Procurando o mar Onde posso repousar Minhas águas vão rolando por aí Entre pedras e sertões Minha beira sempre moram as cidades Bosques, tantas plantações Sou um rio que viaja como que Irrigante sedutor Quando vem alguém me bebe com prazer Fico cheio de amor