Meu pai era buticário Tinha dinheiro na burra Um dia, deu-me uma surra Me botou num seminário Comprou logo um rosário E, audispois, uma batina De fazenda muito fina Mas meu sentido era na Bela, ai ai Fia da sinhá Barbina (Meu sentido era na Bela) hum hum (Filha da sinhá Barbina) Cheguei até istudá O ingrês e o francês O latrim e o purtuguês Sempre gostei de rezar Pois, vi que, naquele lugar Estava a proteção divina Óia só a minha sina! Meu sentido era na Bela, ai ai Fia da sinhá Barbina (Meu sentido era na Bela) hum hum (Filha da sinhá Barbina) O professor percebeu Que eu era intiligente Um menino incompetente Mas, pra padre, não nasceu E deu conseio pra eu Que estudasse a medicina Gostei, larguei a batina Ah, meu sentido era na Bela, ai ai Fia da sinhá Barbina (Meu sentido era na Bela) hum hum Filha da sinhá Barbina) Agora, tá como eu quero Tô casado e tô firmado Já fiquei acostumado Com meus dizoito bruguelo Foi o que levei a sério E já vêm outras menina Netas da sinhá Barbina Meu sentido era na Bela, ai ai Fia da sinhá Barbina (Meu sentido era na Bela) hum hum Filha da sinhá Barbina)