Tudo era docemente improvisado O verso, a flor, o beijo e a despedida E até mesmo o momento do pecado Na insensatez da noite mal dormida Nos bastava um olhar mais demorado O riso aberto e o beijo que convida E o amor brotava Lúcido e arrojado Conciente como a paz e como a vida Nos queimamos assim pausadamente, desesperada, alucinadamente No temor do amanhã... Sem flor sem festa Nada perdemos fomos vencedores Pois entre histórias mil de mil amores Nenhuma há de ser linda como esta Nenhuma há de ser linda como esta