Luis Gois

Como Uma Ave Ou Um Rio

Luis Gois


Tom: A

A                   E                   D        A             E         A
Canta, canta como uma ave ou um rio   /  dá o teu braço aos que querem sonhar 
  A                           E               D       A        E          A
quem trouxer mãos livres ou um assobio    /  nem é preciso que saiba cantar 
 
  A                                    E           D        A       E           A
Tu que tens dez reis de esperança e de amor  /   grita bem alto que queres viver 
A                                  E        D        A       E          A
compra pão e vinho mas rouba uma flor  /   tudo o que é belo não é de vender 

                     E                                            A
Não vendem ondas do mar   /   nem brisas ou estrelas, sol ou lua cheia 
                     E                                            A
não vendem moças de amar   /   nem certas janelas, nem dunas de areia 

  A                   E                   D         A             E        A
Canta, canta como uma ave ou um rio   /  dá o teu braço aos que querem sonhar 
  A                           E               D       A        E          A
quem trouxer mãos livres ou um assobio    /  nem é preciso que saiba cantar 
 
  A                            E           D         A        E           A
Tu que crês num mundo maior e melhor  /   grita bem alto que o céu está aqui 
  A                               E         D     A        E         A
Tu que vês irmãos, só irmãos em redor  /  crê que esse mundo começa por ti. 

                      E                                       A
Traz uma viola um poema  /   um passo de dança, um sonho maduro 
                      E                                       A
canta glosando este tema   /   em cada criança há um homem puro 

  A                   E                   D         A             E        A
Canta, canta como uma ave ou um rio   /  dá o teu braço aos que querem sonhar 
  A                           E               D       A        E          A
quem trouxer mãos livres ou um assobio    /  nem é preciso que saiba cantar ...