Se há abraços é que a força Acompanha a estrada Que leva os homens Que move as bocas Que chega junto Ao escravo medo incomum Mina saliva alcalina musical É que te toca a língua universal Amor assim que me digere Lambendo os dedos Em arrepios de prazer Se a humanidade perde sua voz Não tenho medo de entoar canções Fazer valer direitos Pra saborear melhor o tempo Que nos guia Sabedoria popular Que habita os confins de nossa terra Passageiros dessa nave-mãe Que encerra a lida De um povo livre Que todo mundo é