Veja o infinito no teu corpo bruto Tua perna terna, teu fruto Teu corpo nu Feroz de animal Nada e mais doce Nada e mais nu Nem peixe nem hipopótamo nem lua Teu corpo de infinito De homem masculino De braço, de muque de soco De céu, de beleza, de verdade Teu corpo de bosque Teu corpo de verão Tua imagem quente entra Na carne do meu coração Que e o meu corpo feminino De nuvem, de sopro, de fogo Na bruma, na neblina