O sonho do tempo, que um ano acontece O sussurrar de um vento que uma papoila estremece Uma manhã, um andar, um amigo no olhar A luz do tempo convida e uma outra logo desmente Amigos, o mar e a vida num brilhar que cá dentro se sente Uma viagem que se vive, um riso que sobrevive Soletrar, repartir e preencher, momentos de predilecção Motivos de um bem querer numa onda de afeição Uma manhã, um andar, uma viagem que se vive Ensejo, sentimento forte Silhuetas que se desenham na areia Qual trevo que dizem dar sorte Entre ervas daninhas sem teia Uma manhã, um andar, um riso que sobrevive Amar, sentir prazer, desejos de ser assim Tonalidades que em mim sei ver, orgulhos e outros enfim Um amigo no olhar, uma aragem que um dia eu tive Ref. Um barco que oscila e dorme Num mar que em breve se cansa Um mergulhar que em mim se consome Um barco que oscila e dorme Num mar que em breve se cansa Um voar que parece uma dança Uma manhã, um andar, um amigo a navegar Do final se faz o seguinte, da partilha os laços Um postal para um longínquo ouvinte Um selo que me guia os passos Um amigo a navegar, uma viagem … que se vive