Nasceu tento e virou laço Pra este mais de uma vez Laçando e pealando rês De palanque o próprio braço Que feito esteio de aço Num tino de pealador Garante num tirador Quaje sem flecos na borda As marca de laço e corda Queimadas de corredor Sempre na boca do brete Dois de a cavalo de lado Pra defender do alambrado Num ciclo que se repete Quando a matreira se mete A correr pelo costado Pra defender do farpado É quem está de a cavalo Que reponta pra um pealo Que num regalo vem bolcado Essa lida é costumeira Que às vezes por patacoada Só pela graça da indiada Da nossa gente campeira Que no mundo das mangueira Brete, tronco e palanque Nossa fibra nos garante Empuleirado no estrivo Para manter sempre vivo Os costumes do Rio Grande O Juca vem na rosilha Égua com tino de campo Pra toda a lida eu garanto Esta não frouxa a presilha Enquanto que na tordilha Poucos entendem a manha Traz um veneno de aranha Escondido no seus vício E pra ela é o Aparício Nas precisão da campanha Do chão reboleia lindo Don Pilão no sovéu grosso Cruza paleta e pescoço E a argola embala zunindo E de costume sorrindo Já vendo juntar as mão Troca de ponta no chão E grita pro marcador Tem mais um no maneador Marca e já larga capão