Neste tranco de regresso Colhi flores pra te dar Que se mantém florescidas Até encontrar seu lugar E repousar junto às tantas Que lhe ofertei em desvelo Pra se fazer lua cheia Na noite dos teus cabelos Flor que nasce co’a beleza E a singeleza da aurora Florzita que as primaveras Desabrocham campo a fora Flor que o campo por regalo Aquerencio junto a terra Adornando os corredores E a solidão das taperas Mais de mês que ando ausente Pois me ajustei de domero No que termino esta changa Volto em trote chasqueiro E distancio a saudade A cada légua que venço Levando a flor prometida Enroladita num lenço O mesmo lenço que guarda Teu perfume embalsamado E as despedidas na estrada Acenando do povoado E nele todo o carinho Que o peito de um domador Pode amansar na chegada Fazendo ninho pra flor