É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol É peroba no campo, é o nó da madeira Caingá, Candeia, é o matita-pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É um mistério profundo, é um queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Nas águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração