E eu vivo um eterno dejavu Repetições fizeram com que eu acredite Que não existe mais nada de novo Tudo é tão normal As portas abrem e a fumaça inflama o ar Cabeças baixas, passo acelerado Um café rápido, ofertas aos gritos 15 para as 7, um novo salário E a circulação sufoca Vez ou outra digo sem pensar É como rabiscar sem papel Roupas sujas e uma fantasia de carnaval O resto de meu tempo passo pensando Em quanto tempo gasto envelhecendo Não quero abandonar o brilho do olhar Envelhecer não vai me conformar