Depois de apertar a cincha Num cavalo de confiança Firmando as rédeas na trança Alço a perna sem receio Porque de cima do arreio O tempo passa tranqueando Assim me largo assoviando De alma leve, campo a fora Batendo estribo e esporas Talareando, Talareando O laço bate na anca Do pingo bueno de encilha Doze braças em rodílias Pra garantir meu sustento Pois quando desato o tento Rasgo armada e reboliando Estendo a vista espinchando O braço em rumo certeiro Apeio, curo terneiro Depois sigo Talareando Vou cruzando a invernada Num tranco de recorrida Ritual campeiro na lida Do dia a dia da estância Rondando tempo e distância As horas vão camperiando E passo o dia lidando Pra atender o serviço Honrando meu compromisso Assim no más Talareando Vou cruzando a invernada Num tranco de recorrida Ritual campeiro na lida Do dia a dia da estância Rondando tempo e distância As horas vão camperiando E passo o dia lidando Pra atender o serviço Honrando meu compromisso Assim no más Talareando Assim no más Talareando Quando partir deste mundo Na direção do sem fim Quero seguir bem assim Pelos caminhos da alma Além da vida com calma No rumo certo andejando Duas estrelas brilhando Serão meus garrões no céu Campeando o Deus alo-léu Talareando, Talareando Vou cruzando a invernada Num tranco de recorrida Ritual campeiro na lida Do dia a dia da estância Rondando tempo e distância As horas vão camperiando E passo o dia lidando Pra atender o serviço Honrando meu compromisso Assim no más Talareando Vou cruzando a invernada Num tranco de recorrida Ritual campeiro na lida Do dia a dia da estância Rondando tempo e distância As horas vão camperiando E passo o dia lidando Pra atender o serviço Honrando meu compromisso Assim no más Talareando Assim no más Talareando Assim no más Talareando