Quando o pé toca o chão Amplio a visão Mas é triste o penar Penso no trabalhar Pra conseguir comer o pão Sem chibatadas em vão E quantas pessoas foram sonhar Quantos braços secos vi batalhar Pra que eu de choros negros despisse E fosse então livre Se fico do passado a saber A hora volta e devagar Tenho um bom lugar pra correr E me esconder sem paz Quanto pesa um escravo Peso do ouro? Da prata? Tabaco? Perco a razão Vi tudo o que não tinha em mãos Privação, tudo o que nunca vou ter