Fere a carapaça dura Da fera que caça lá fora Ferro e fogo, pantalassa devora Clara na fumaça escura Fulgura na massa que cora Solta no céu nos assola apavora Pura Onde a delicadeza depura Solidão e sal Onde toda a certeza conspira Pura Onde mora a rudez e a doçura Onde é natural já que a vida despreza a cultura Sara na temperatura Da febre que passa e vigora Língua que a verdura insossa assabora Quanto garante quem jura Na fúria do tempo de agora Boa hora desespera a demora