Me diz quando foi De onde partiu Esse seu desarme solitário E essa vaga no meu peito Diz o vento constante Que, não muito distante Me persegue o seu olhar Quando eu nem vejo mais Se foi a espera paciente Do meu peito delinquente Que, com amor, agora já não roga Por alguém que longe já vai Que já se distrai E eu fico o nó E por quantos rios de nado suado Amor encarcerado, você não cedeu E por quantos fios de cachos levados Amor abandonado, você me perdeu Vá, me leve no ar Respiro a sua falta Mas não volto atrás Sim, me chame de amor Sentimento incolor que não se desfaz