Um mate pra’o pensamento - o sol apagando a brasa - E eu na volta “das casa” trançando tentos contigo Querência dos meus afetos onde meus sonhos têm vida Teu catre é minha guarida guardando meu tempo antigo Teus campos – longe dos olhos – se perdem no infinito Curvando um verde bonito no azul negreiro do céu Te adornam lumes de estrelas e milharais estendidos Querência dos meus sentidos... Em que minh’alma vive ao léu Em ti refletem meus anseios, querência Meus ternos sonhos de guri E teus encantos em mim gravam tua essência Que vou semeando por aí Em cada rima, cada acorde, cada verso Componho minha existência E assim te canto aos quatro cantos do universo És parte de mim, querência Se acaso o tempo matreiro cambiar meu rumo adelante E eu me faça distante num andejo cancioneiro Não serei alma sem rumo e manterei tua essência Me pilchando de querência num canto guapo, altaneiro