Lucas Pratta

2025 (part. Leciellen)

Lucas Pratta


Nossa nitidez
Nossa nitidez
Nossa nitidez

Qual o demônio que te espera na sala?
Qual é o anjo que ta no teu afago?
Hoje teu escudo vai ser a espada
Tu vai aprender a jogar descalço

É sempre sobre o que falta na alma
Minha visão sempre ta desse lado
Se meu peito uma dia virar brasa
Tudo em volta aqui fica gelado

Todo dia é um dia bom, meu clima
Mesmo se eu tiver nublado
Meu ódio vai cortar a neblina
Até o Jetta rasgar o asfalto

Eu tô preso dentro dessa tinta
E pra os que nunca entendeu meu olfato
Vocês estão presos dentro de um relógio
Eu sou meu próprio tempo e espaço

Morto e vivo, minha lucidez
Acordei o instinto, minha rigidez
Além da porta, não sei
Se vamos voltar, talvez

Morto e vivo, minha lucidez
Acordei o instinto, minha rigidez
Além da porta, não sei
Se vamos voltar, talvez

Eu sou fruto de uma tempestade
Embrulhado em um papel de presente
Minha família não fala do passado
Nasceu buracos na minha mente

Sereno dessas madrugada
Me faz te olhar diferente
Eu não queria te olhar desse jeito
Mas não daria pra ser diferente

Hoje é alegria
Conceito fraco rima vazia
O autor falar de calor
Aqui morre hipotermia

Já que eu vivi um milhão de noites
Mas só algumas delas, me alivia
Quem vai escrever o nosso fim do mundo
Se a nossa cama estiver vazia?

Morto e vivo, minha lucidez
Acordei o instinto, minha rigidez
Além da porta, não sei
Se vamos voltar talvez

Morto e vivo, minha lucidez
Acordei o instinto, minha rigidez
Além da porta, não sei
Se vamos voltar, talvez

Morto e vivo, minha lucidez
Acordei o instinto, minha rigidez
Além da porta, não sei
Se vamos voltar, talvez

Morto e vivo, minha lucidez
Acordei o instinto, minha rigidez
Além da porta, não sei
Se vamos voltar, talvez

Se vamos voltar, talvez
Se vamos voltar, talvez