Quem sabe de mim Trabalha por nós Me chama de amor Ao deitarmos a sós Minha calça de brim Amarrota os lençóis Vermelho batom Que sai da minha boca em prol Do seu colarinho E a gravata sem nó Que sufoca de dor Engomada a suor O botão do seu jeans Vem caindo ao chão Brilhando ao cantar No pé do ouvido, gemidos, meu tom Quem vai perceber Se eu sair por aí Quando alguém me julgar Dizendo que amei sem sentir Você vai merecer E notar que amargura é viver Quando chorar por mim Quem sabe sorrir Mentindo por nós E em chama de amor Vem me trai logo após Deixando sentir Na garganta um nó Vermelho batom Borrando a minha boca sem voz Afaste-se de mim Suas juras de amor Quebre em pedras de giz Que não sobre depois Rasgue tudo que eu li Grave bem meu rancor Não perca o tom Que sai da minha boca de ódio por vós