Desde menó, controlei minhas palavras Pra manter meus dentes na boca E aprendi que o valor de um homem Se mede na marca da roupa Por isso eu ando largado pra espantar os falso aliados E na batalha da vida essa guerra É sangrenta e eu sou só mais um soldado Amigos, me acalma eu escolho no dedo pra ver quem é quem Em meio essa falsidade procuro verdade me mantenho zen Família, ta né, ta ai um povo ingrato Visitas nao, prefiro que fiquem somente nos porta-retrato A vida me quebrou eu junto o que sobrou de mim Cai, levantei, já sorri, já chorei mas tenho confiança em mim] Eu vivo num mundo aonde o céu já nao é mais o limite Uns manos mudando com a fé Outros preferem usar dinamite Capriche, e se é capriche ta errado Antes pobre poeta do que um rico drogado Que fica martelando vivendo no passado E se afunda no abismo da ponta de um baseado Eu vi tudo se frustrar diante de mim Elevei a minha fé a os céus E pedi pra Deus me ajudar aah Chorei, quando olhei pra minha situação Clamei de pé descalços no chão Em meio ao deserto de 50 graus O mundo é cão e consequente pra te deixar atordoado Olha pra frente, olha pro lado Os amigos tão arregado de cachaça De mulher, de drogas e de cigarro Cada teco, cada trago, te deixa mais acordado Tu é o dono do mundo mas é rápido o teu momento Depois que o efeito passa tu sente o vazio por dentro Cadê os teus amigo que vive do teu sustento O teu trabalho é suado mas é grande o teu lamento Não guarda rancor por dentro que isso vai te matar Foi toda essa porcaria que trouxe briga pro lar Aprendi a nao confiar em cada mão que se estendia Quando a esmola é demais até o mendigo desconfia Pra alguns eu passo a mensagem pra outros eu sou nojento Que hoje boto pra fora o que há tempos guardei pra dentro Eu vi tudo se frustrar diante de mim Elevei a minha fé a os céus E pedi pra Deus me ajudar Chorei, quando olhei pra minha situação Clamei de pé descalços no chão Em meio ao deserto de 50 graus