Vim pra vingar os ancestrais, sou Frank Castle com o mic Torcendo "pras" minhas ideiás valerem mais que esses nike Na cabeça dos moleque, mais do que esses aba reta Entende! Nem sempre "tá" certo aquele que acerta O mundo "tá" bagunçado, igual quarto de adolescente Essa bagunça nem se compara a 1/4 da minha mente Crianças, balas no pente, serpentes no pé de ouvido Pesadelos ganham vida e eu nem lembro de ter dormido Pecado é passar fome, honrar seu nome é o que interessa Sem tempo pra outra opção, já que o mundo aqui tem pressa Mete as "peça" nesse jogo pra fechar o quebra-cabeça Somos filhos da vida, não importa o que aconteça Aqui nada mudou, só as estações, corações tão no inverno Não é o calor que me faz crer que "tamo" no inferno Falharam na missão: "destruição de sonho em massa" "Tô" vivo e a queima de arquivo não exterminou minha raça Escrevo essa carta como um alerta pra esperança Que quando morre só deixa o ódio como herança Se penso logo existo, eu sinto pra viver mais do que existo Instinto! Onde o sentimento ta extinto Me perco em poesias que escrevo como uma rota De fuga nessas "madruga" em que a verdade me sufoca Ninguém nota além das nota, para além do capital Sendo empurrados para o fim, vendados com o carnaval Olhares já não dizem nada, são mudos por não enxergar Que botar preço nas coisas irmão, não é valorizar E que tudo que "cê" faz tem sim uma consequência E entre escolher e ser escolhido há uma grande diferença Não sei mais no que crer, se tudo aqui é divisão O mundo é um grande labirinto e a saída é a união Segundo o coração a fundação nunca foi casa (nem lar) Então não se espante se ver os "colchão" em brasa.