E eu precisava de um tempo, decidi ir pra Saturno Sumir igual Noturno, me soava como o vento Pensamento é um oceano, sou Netuto Deixei uns livro e a estátua é pra lembrar o que fizeram com Giordano Bruno! Te amar é complicado Foi o que Deus me disse, quando tava embriagado Num quarto de hotel, de frente pro espelho O assemelho a centelha que meu ego tem embrulhado Foi quando o céu se abriu pra mim A um passo de Arkham, por surtar igual Harley Queen Mais falso que Satan matando Cell, é a mudança, tio Viver é minha vingança, se nem a morte quis meu fim! Truta casei-me com Calíope, e esses versos são divino Só que quem tem a luz vai ver, não jogo pérola ao suíno Cêis quer motivo pra falar, mas vão morrer igual Chaplin atuando O A não permite eu viver em segundo plano Lembrei Xará, não deixa dominar! o medo faz de castelos: Ruínas, e voc se afogar Essas pessoas mentindo pra mim, acham que vão enganar, é como Malcon e a Ku Klux Klan, pela paz Num jantar Se tudo aqui tem um preço o meu valor é alto! Não botei meus pés na areia, caminhando no deserto, pra continuar descalço Averso ao plano ferrenho de quem esqueceu Que de onde eu venho há luz eu Verso plano e Cronogramo aqui Aquilo que se imortaliza Eu paguei com minha sanidade mental Pra alguns super normal, a vista no visa E os que tentaram julgar minha direção Pagam de quebra e nem assim são aprovados na balisa Subestimam Van Gogh's por não pintar monalisas Enquanto crenças vãs transformam os meus em Carrie É um Dejavu do livro de Bradburry Crescer temendo o espelho, e não a Bloodmary Luzes na estrada, te chamam pra corrida, rebombine Pra que seu filme hoje não seja Christine Eu sou a cria que a lírica não quis parir Sou a crítica que a grade de canal não exibe No horário em que o padrão nos inibe Que meu verso te ribe, até onde a frustração não ripe Seus sonhos Seus sonhos Seus sonhos, quero Ser só o mais sincero Ser só o mais sincero Tragam as taças Tragam as taças Que eu já corri demais, e nada foi de graça Só vou olhar de cima quem não quis me ver aqui Eu avisei que ia chegar e eu cumpri Eu avisei Eu avisei Eu avisei Eu avisei Nesse mar de emoção Tome cuidado pra não se ilhar Tanta informação, mas não reclame da escuridão Pois ela te dá a oportunidade de brilhar Sai da bad ladrão! Te faço olhar pra fora da caverna, longe dessas sombras Rap Platão! Redenção é entender que numa dessa atuação Possa evitar que a vida pregue uma peça na sua mão Corrói como ácido sulfúrico Sei, mas não se deixe levar Tipo eu, fui de complexo de inferioridade a complexo Até pedem p'reu facilitar E de resto, me testo Mito, eu?, nah, mito és tu Indigesto?, sem gesto Peço perdão aos que magoei e aos que ainda vou (sorry) Click Clack Boom!! No fluxo do jutsu tem que ser fu fu Ligeiro e estratégico como Sun Tzu Pra que não acabe paraplégico Espiritualmente, socialmente Associam mentes a púlpito Pra eles pobre de porre é ouro, fato Embaçado como vidro, só cuspo cacos E quando se trata de ideal A questão não é quem mata E sim quem morre por um E o tempo que eu precisava precisava de mim também Só pra me dizer que vai tá tudo bem Pra quem viveu na contramão atrapalhando o tráfego Se viu sozinho e quase naufragou Se afogou na própria insanidade feito a crise dos vinte e pouco Em vinte poucas crise que cê nem vai ver Louco é perceber que redenção é só se definir Não se definhar, nem se eu desenhasse dava pra entender E eu parto de onde quase tudo acaba Feito a parte de mim que nunca foi parte de nada Poeta por usar o limbo de escada E inventar tudo de novo a cada vez que desaba Eu e o transtorno do espectro artista Invertendo pontos de vista Se taças sem vitória são só copos diferentes, linda Volta quando ganhar o mundo e brinda Tragam as taças Tragam as taças Que eu já corri demais, e nada foi de graça Só vou olhar de cima quem não quis me ver aqui Eu avisei que ia chegar e eu cumpri Eu avisei Eu avisei Eu avisei Eu avisei