Pique Froid Sou Alaska, não Pink Floyd, como pode eu não sentir nada quando me abraça? Tudo é tão sem graça Aqui, minhas asas me trouxeram pra esse lugar, não consigo enxergar esse 'tudo passa'(nem tudo passa) Um homem na lua, como Kid, em solos de Jimi, na overdose A rua finge, Em doses vejo um filme, enquanto não chamam meu nome... Eu, microfone em um ringue Sublinhe! Nem tudo é tão sublime antes da apoteose Houdini tentando fugir, escondendo o segredo Num enredo, entre estrofes Leminski e Marcello Nadando igual Cielo e se afogando em whisky Desde o tempo em que os sonhos eram ser rei do crime, igual Fisk Não diz que voc me entende, se não calçou meu sapatos Crises fizeram Amy humana demais pros saltos Altos baixos níveis de felicidade pra sempre Se todo dia é o último dia, desde que eu abri o 'presente'. Aqui em cima tudo é mais escuro que o fundo do poço E o futuro é inseguro se não me adequo ao jogo Mas... eu só quero paz... E ela não deixa eu dormir, só faz me sentir incapaz De sentir, tudo que vivi foi um déjà vu Olha pra isso aqui... Abaixo o céu azul.. Eles olham pra mim, cobram de mim e eu só... Quero não me sentir em meio a milhões, só. Em canções pedidos de ajuda, ouvidos por Judas, somente Quem julga não entende Que o topo não é tão diferente do fundo do poço Sem corrente no pé ou na mente, mas com uma corda no pescoço E eu fiz um 'Retrato' do contato dela, com o tato Nela tudo é belo como Belo, o surto 'rélo', com ela Era dos internos no limbo Sorrindo enquanto me enxergo nos olhos de uma quimera Nesse jardim suspenso tudo é penso pro que é tenso Penso em mim, como Clarêncio pra rasgar esse véu denso Nesse céu sem fim, imenso, minha alma quer um lenço... Tudo aqui é um chão de Giz, não importa quantas veiz eu venço Tô chato igual o Benson, não sei fingir Como a maioria das pessoas que vejo aqui, Manhattan eu entendi sua dor E a cura é enxergar tudo como o "Demolidor", porque...