Eu tenho um sonho Por trás de cada verso que componho Minha mente é um universo de um moleque risonho Atrás da bola Descendo a ladeira Passarinho na gaiola Sonha o voo livre a vida inteira Foi na subida do morro Que dei valor pra alvorada Silêncio clama por socorro Nó na garganta engasgada Não vem com essa Tá todo mundo errado e você certo Ideia sem ação é como um barco no deserto Vem ver de perto, sente o calor De um povo de futuro incerto e cheio de amor Respeito, por favor Paro e medito por um momento Pra amenizar cada conflito que eu carrego aqui dentro Ao som do vento levando as folhas na noite escura O terror às vezes vem de viatura Adentro minha mente, berço da loucura Onde muito moralismo perde a compostura No inconsciente talvez guardo a minha cura Santa liberdade nua e crua Poesia marginal que vem do calor das ruas De quem não deixa de sorrir mesmo na desventura E a vida atura Até quando? Não sei Mas você jura que atrasando minha caminhada você adianta a sua? Quer mutilar minha alma Corromper meu sonho? Vem com calma Atrás da grade todo cão se acha o mais medonho Uns jogam conversa fora contando vantagem Outros se mantém calados só por malandragem Tá batendo com a cabeça no prego Vendendo seus princípios por miséria pra comprar o ego Não compartilho, desse pensamento desapego Eu sei bem as flores que rego