Fugi da tua armadilha Rasguei meu figurino Rompi a relação Entre o bruto e o fino Um filho dessa terra Que os olhos não registram tudo a volta Só amor da forma cavernosa Levemente registrados na minha obra Uma rosa que se solta Uma rosa que costuma arder em chamas As horas no lençol aqui na minha cama Sou inconstante mas as vezes Mudo o tempo e trago chuva Pra lavar tua consciência humanizada No mar da incerteza tu te afoga E copo dágua uma vez pra cada um buscar Ninguém reclama, a gente pode fica nessas por semanas Fazer a nossa trilha, realizar o teu pedido Ofegante no olhar enquanto tira teu vestido E me enquadra Sinto o gosto do teu cheiro Ou é o cheiro do teu gosto Não sei o que é primeiro Mas isso é outra história Meu devaneio Aproveitar que a chuva tá lá fora Um dia feio Sorriso lindo, me deixa cheio De vontade de viver e te mostrar Todas as melhores partes Do que eu tenho pra te dar Me oferecer o mundo é pouca coisa Porque eu decolo no universo A cada linha que eu escrevo Um novo verso que me reflete E me renova Sou inconstante mas as vezes Mudo o tempo e trago chuva Pra lavar tua consciência humanizada No mar da incerteza tu te afoga