A cada Sol que nasce É mais um dia que a o mundo me testa O tempo passa, e me mostra que a vida nem sempre festa Pessoas boas sempre vão, pessoas más sempre ficam Perdoar hoje em dia é uma coisa rara Fulano passa perto do irmão e vira a cara A rua representa perigo, eu não posso ficar mais sozinho na praça Sujeito ta na espreita escondido só esperando o vacilo da caça Na selva de pedra, cidade cinza, eu ando sozinho, sempre na minha Remando sem rumo no asfalto quente Sentindo o vento que bate na cara, refresco a minha mente Me considero um cara forte mano Ao ver alguns amigos se perdendo no mundo Usando e abusando da sorte mano, e eu sempre contra isso tudo E eu sempre na contramão disso tudo Sempre dizendo não, pra isso tudo Sempre saindo fora de tudo Sempre recusando tudo Sempre recusando tudo Não adianta querer tapar o Sol com a peneira Já ta todo mundo careca de saber que isso é besteira A lei brasileira não é feita por justos, por isso que a justiça é tão injusta Não importa o crime que alguém comete, mas sim quanto que a fiança custa Todo mundo quer ter tudo Todo mundo quer chegar primeiro Eu observo isso tudo de canto e vejo que o mais rico Nem sempre é aquele que tem mais dinheiro Já me ofereceram drogas (já) Já me chamaram pro crime (já) E eu não caí nessa armadilha porque treinei minha mente pra ser firme Com uma mão o inimigo te dar tudo Mas com duas te deixa sem nada Dona Ana sempre me avisava: Amigo que é amigo Não te chama pra fazer coisa errada Não faça coisa errada, não faça! E eu sempre na contramão disso tudo Sempre dizendo não, pra isso tudo Sempre saindo fora de tudo Sempre recusando tudo Sempre recusando tudo Não faça coisa errada Não faça, não faça Não faça, não faça Não faça, não faça