Me embrenhei No mei dos mato Fugindo lá do quadrado Me peguei a improvisar Cuidando da minha mente Vou chegando no repente Pra nem pensar endoidar Vou caminho até o rio Chega me dá um arrepio Peço bença pra entrar Penso logo na minha gente Que a fé que nos sustente Que isso ainda vai passar Pois sou filha viva nessa terra Ai quem me dera um bocadinho oferecer Todo verde que me cerca Pra meu povo como eu não endoidecer Pra meu povo como eu não endoidecer Pra meu povo como eu não endoidecer Fui ligeira na atitude Mainha disse se cuide Pra essa bad nem chegar Cate os seus cacarecos Antes que eu tenha um treco Você pra lá e pra cá Esse tal de isolamento Foi me dando um tormento Vou pro mato me embrenhar Eu vou pro mato me embrenhar eu vou Eu vou pro mato me embrenhar eu vou Eu vou pro mato me embrenhar eu vou Eu vou pro mato me embrenhar eu vou Catei uns quantos instrumentos Caminhei junto com o vento Até encontrei um amor E aqui, começa nossa história Vou guardando na memória Quando o rio muda de cor Peço as deusas proteção Que acalante o coração E que eu não pare de tocar Sou filha de colhedores Me chamo luana flores E esse verso eu vou plantar Eu vou pro mato me embrenhar eu vou Eu vou pro mato me embrenhar eu vou Eu vou pro mato me embrenhar eu vou