À tua dor ofereço o silêncio O olhar que abriga um sincero lamento Também lhe dou a razão de um sorriso O abraço amigo, cantigas ao vento Ao teu silêncio ofereço uma voz Que expresse a força do amor que floriu Enquanto a Lua tangia aos teus olhos A primavera nos campos de abril Ao teu engano ofereço o indulto Também lhe peço o devido perdão Pois reconheço: Divina é a face Que se humaniza em perfeita oração Ao teu afeto ofereço os meus versos Uma palavra com toda a candura Que integre a luz da manhã orvalhada À redenção que exime a loucura E se por fim, não tiveres mais chão Nós voaremos que nem colibris Se porventura quiseres partir Desejo apenas que sejas feliz