Lourenço e Lourival

Rancho do Marrueiro (Marrueiro)

Lourenço e Lourival


Na estrada de Macaíba
Lá do alto a gente vê
Um ranchinho solitário
Tá tão triste como o que
Lá morava Pai João
Eu vou contar pra você

Foi carreiro caprichoso
Do boi não pode esquecê
Seu carro de caviúna
Os cocão triste a gemê
Ruía no coração
Da cabocla flor do ipê

No tempo da mocidade
Pai João era negro forte
Foi um homem respeitado
Caboclo de muita sorte
Era o peão mais destemido
Dos marrueiro do norte

Hoje só tapera existe
Pra nossa recordação
A sua boiada triste
Mugindo lá no espigão
Seu carro tá apodrecendo
Esquecido no ranchão

Hoje lá tudo é tristeza
Ver seu rancho abandonado
É um recanto de saudade
Uma sombra do passado
De Pai João filho do norte
Dos marrueiro afamado

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