Vou trabalhar de carreiro na fazenda do baixão Deixando a cidade, vou morar lá no sertão Quero viver cheio de satisfação Porque lá tem a morena dona do meu coração. Eu vou embora desta cidade Vou procurar minha felicidade Sou amoroso confesso minha verdade Longe dessa caboclinha eu me acabo de saudade. Salto da cama de madrugada No velho carro parelho minha boiada Toco em seguida pela estrada empoeirada O amor é que me obriga eu topar qualquer parada. Ouvir meu carro cantar baixinho Cortando grama pela curva do caminho De tarde eu volto alegre pro meu ranchinho Cai a noite eu to perto de quem me faça carinho.