Era uma menina pobre que sonhava com a marcha nupcial Mas como não podia resolveu um dia ir a um carnaval Ali a marcha era outra, então achou que serviria Para matar tanta tristeza que seu coração sentia. Dançou, pulou se divertiu que até sumiu todo aquele mal Com seus trajes de papel desfilou três noite no municipal Enquanto que ela dançava de suor molhada sua roupa rasgou Ao terminar os três dias a sua alegria também se acabou Voltou na maior pobre e com sua tristeza saiu pela rua Na frente de uma molecada que dava risada ao vê-la quase nua Fugindo daquela gente corria na frente puxando o cordão Não suportando a ironia daquela folia fora do salão. Magoada com a própria vida, sumiu na avenida, desapareceu Ninguém mais ficou sabendo se ela ainda vive ou se ela morreu