Quando a luar da saudade Bater na janela do seu coração Tirando você da sombra do orgulho Que some entre a luz da razão Você verá seus encantos Em gotas de pranto caído no chão É o adeus mocidade Pra sua vaidade lhe acenando a mão Que vale a flor sem orvalho Já murcha no galho sem mais salvação Sem doce mel e sem perfume Sem seus vaga-lumes lhe dando atenção Você é a flor sem escolha Que em folha por folha a formiga dá fim E vai sentir rosa branca A mesma dor que arranca esta valsa de mim