Quantas vezes eu vi, quantas vezes observei O maluco viciado caindo outra vez A droga é uma droga que acaba como a memória 2x O álcool da miséria na porta da birosca Era um dia de domingo com final de placa 6 Na porta da birosca o maluco outra vez Gastando seu dinheiro, com drogas e bebidas No lugar de efetuar uma comprar a filha. O seu salário era toda pro cao Da cocaína pro nariz e que pagava ao o doutor Sua mulher preocupada, com o estado e o tremor Seu marido embriagado colocando o terror. Sua filha está gritando pedindo, pelo amor E falava ao seu Pai: "Para, por favor," Cada dia está passando e o veneno aumentando A cada mês enlouquecendo com os porres e o pó branco A alegria que vivia, agora não é mais sentida Esta repleta de desejo e o ódio de ferida Os vizinhos comentavam a atitude do sujeito A cada hora que passava, ele perdia o respeito. Sua família, desunida Por causa da cocaína. As drogas destruía as forças da sua vida. A alegria constante, agora não é mais vivida As drogas consumidas acabaram com a família. Um homem trabalhador que se afundou na cocaína. O Crack e a bebida acabando com sua vida Quantas vezes eu vi, quantas vezes eu observei O maluco do viciado caindo outra vez A droga é uma droga que acaba como a memória 2x O álcool da miséria na porta da birosca A cada dia está passando, cada vez se afundando A bebida com as drogas, o fim está chegando. O maluco do sujeito, não queria mais viver No canto da parede, está querendo morrer. Um homem lutador, que um dia conquistou O respeito na favela, uma filha ele criou. Mais as drogas acabaram com a sua liberdade Foi quando descobri que morava atrás das grades. Pedindo por favor, o sofrimento que gerou Ta pagando na cadeia tudo aquilo que criou. Alguns anos depois de volta ele entrou No culto da igreja o viciado se curou Acabou a malandragem Encontrou a passagem Com Deus na sua vida, com o ar de liberdade. A sentença foi sua cura o homem agora luta Na escola ele estuda o álcool ele recusa A mulher volta pra Casa com olhar de ternura Quantas vezes eu via o viciado lá na rua Se drogando, se afundando, Com os porres e o pó branco Muita mina, muito mano Agora está se libertando Quantas vezes eu vi, quantas vezes eu observei O maluco do viciado caindo outra vez A droga é uma droga que acaba como a memória 2x O álcool da miséria na porta da birosca