Dia começa, já passou das seis Não quero abrir meus olhos Prefiro os sonhos do que a lucidez Do saber Volta, começa tudo outra vez É só um papel imerso em solidão E o medo que faz sua morada em mim No meio desse turbilhão Condenada Presa aos pés da cama Sem saída Refúgio de quem se engana Congelado Peito envolto em pranto Vem o afago Que a noite só posterga o amanhã Volta, repete tudo outra vez É só um papel imerso em ilusão E a sombra que faz sua morada em mim No meio dessa imensidão Condenada Presa aos pés da cama Sem saída Refúgio de quem se engana Congelado Peito envolto em pranto Vem o afago Que a noite só posterga o amanhã