Kun mun kultani tulisi, armahani asteleisi, tuntisin ma tuon tulosta, arvoaisin astunnasta, jos ois vielä virstan päässä tahikka kahen takana. Utuna ulos menisin, savuna pihalle saisin, kipunoina kiiättäisin, liekkinä lehauttaisin; vierren vierehen menisin, supostellen suun etehen. Tok' mie kättä käppäjäisin, vaikk' ois käärme kämmenellä; tok' mie suuta suikkajaisin, vaikk' ois surma suun edessä; tok' mie kaulahln kapuisin, vaikk' ois kalma kaulaluilla; tok' mie vierehen viruisin, vaikk' ois vierus verta täynnä. Vaanp' ei ole kullallani, ei ole suu suen veressä, käet käärmehen talissa, kaula kalman tarttumissa; suu on rasvasta sulasta, huulet kuin hunajameestä, käet kultaiset, koriat, kaula kuin kanervan varsi. Meu tesouro chegará Meu amor, chegará passo-a-passo Eu o conheço por sua chegada O reconheço por cada passo Mesmo que fosse a uma milha Ou dois quilômetros de distância. Como a névoa lá fora Ou como a fumaça em meu quintal Como partículas que eu mesma aceleraria Como chamas que eu poderia aumentar Eu iria de encontro a ele Tocaria de leve seu rosto. Gostaria de tocar sua mão Mesmo que uma cobra ali estivesse Gostaria de beijar sua boca Mesmo que houvesse receio em seu rosto Eu subiria até seu pescoço Mesmo se a morte ali aparecesse Eu caminharia do seu lado Mesmo que estivesse toda ensanguentada. E ainda que meu tesouro não tivesse A boca sangrenta de um lobo As escamas gordurosas de uma cobra Ou o pescoço por um fio da morte Sua boca é de uma gordura derretida Os lábios são de mel Mãos de ouro, limpas Seu pescoço como um cacho de urze.