Um beijo traído, não admitido Ardia na face do nosso senhor Chicote cortava, as costas sangrava Abrindo estradas de glória e dor Gemidos atrozes, jamais se ouviam Dos lábios imáculos do meigo Jesus Seu rosto molhado, já desfigurado Mostrava o enfado do peso da cruz Chegando ao calvário: O crucificaram Seu manto tirado, humilhado ficou Sentindo na boca o amargo da taça E a dor que transpassa o mestre e senhor Os seres alados, choravam calados E as suas trombetas soaram no ar A volta do filho, que sacrificado Sofreu pelo mundo, morreu por amar!