Ó, quem será que peidar Que tire o cu da reta e não demore Com a mão amarela, se inocente Que sem prova concreta não dá pra pegar E todos os trambiques irão te salvar Com todos os auxílios da presidência E todo benefício da leniência E todos os decretos que te aliviam Pois quem não tem vergonha quando chafurda Não entende desespero por coisa alguma Pois que não tem decoro, nem nunca terá Porque que não tem castigo Ó quem será quem peidar Que apague a luz dos aeroportos Pra debaixo do tapete todos os mortos E vem gente me pedindo: relaxa e goza Colhendo os impostos para a mesada Na eterna incompetência do governante Encontro com orgulho a falcatrua A dança do larápio que ganha a rua Enquanto que a gente a se perguntar Aonde é que a gente então vai parar E se não tem remédio, pra que implorar A quem não dá ouvido Ó quem será quem peidar Desfaça o flagrante dos mensaleiros E faça um desagravo pros brasileiros É só um feriado que a gente esquece Se benza duas vezes com a mão na massa Com cara de enlevo ninguém vai notar Triplique o dinheiro pra Olimpíada Com a cara de tacho que te consagra No próximo vexame ninguém vai lembrar Não há merecimento nem nunca haverá Porque ninguém exige nem exigirá Tua cabeça a prêmio