Nem outra febre te treme nem outro creme nem outra crença compensa nem outro crime a mesma festa é a raspa do teu humor a sobremesa não presta a festa é a mesma a mesma resposta o mesmo show Nem na nata, nem na draga nem na sarjeta nem pose, nem passeata que eu sei toda a reza a tua arte combate ou só faz show? a sua greve se atreve? ou você se trava? ou trama a chegada de um novo sol? Nada que brilha essa noite é colírio no meu delírio você faz a falta na conta mais alta na ponta da régua trégua... trégua... trégua... Dois pontos e nenhum traço tudo no abraço o esboço como contrato nada no bolso a ponte que aproximava já desabou a estrada agora é uma reta a seta está torta aponta uma rota qualquer e só Nada que brilha essa noite é colírio pro meu delírio a falta é um soco de quem quer o troco engula esse fora tóra! tóra! tóra!